Governo do Egito afirma não saber quem são os responsáveis por mortes de cristãos
Conselho disse que recolheu muitos testemunhos conflitantes depois do ocorrido
O Conselho Nacional do Egito para os Direitos Humanos finalmente se pronunciou, em seu relatório sobre os dados obtidos, com relação aos acontecimentos do dia 9 de outubro, quando 27 manifestantes cristãos coptas foram mortos e centenas de outros, feridos em um protesto.
O relatório diz que algum elemento “anônimo” disparou contra os manifestantes. O Conselho disse que recolheu muitos testemunhos conflitantes depois do ocorrido. No entanto, o Conselho confirmou que a morte de 17 pessoas foi causada por um veículo do exército, que as atropelou.
O relatório diz que os manifestantes eram pacíficos, pois apenas carregavam cruzes de madeira e plástico, acrescentando que eles não atiraram pedras depois de ser atacados.
O Conselho Militar do Egito continua se apoiando na história de que não houve violência, dizendo que os guardas presentes estavam desarmados e que as pessoas foram vítimas de bandidos que atacaram os manifestantes.O relatório diz que algum elemento “anônimo” disparou contra os manifestantes. O Conselho disse que recolheu muitos testemunhos conflitantes depois do ocorrido. No entanto, o Conselho confirmou que a morte de 17 pessoas foi causada por um veículo do exército, que as atropelou.
O relatório diz que os manifestantes eram pacíficos, pois apenas carregavam cruzes de madeira e plástico, acrescentando que eles não atiraram pedras depois de ser atacados.
Ataque contra os cristãos
Em 9 de outubro, milhares de coptas e alguns muçulmanos marcharam em uma área residencial do Cairo, em frente ao prédio de TV do Estado, exigindo seus direitos e agitando bandeiras do Egito.
Segundo notícias, os manifestantes foram atacados por militares que guardavam o prédio. Vídeos postados por ativistas na internet, que estão circulando nos meios de comunicação, mostram que os manifestantes realmente foram atacados por soldados militares.